Você deve estar cansado de ouvir que deve praticar exercícios físicos por inúmeros motivos. Mas você sabia que, além de todos os benefícios físicos já bem difundidos, o exercício físico pode ser uma ótima alternativa para o tratamento da ansiedade?
No caso do Brasil, essa alternativa é muito relevante para questões de saúde pública. Isso porque é o país com o maior número de pessoas ansiosas no mundo, isso é, 9,3% da população, o que equivale a cerca de 19,4 milhões, apresentam algum transtorno de ansiedade.
O exercício apresenta-se como uma questão relevante pois as possibilidades de tratamento mais tradicionais para os transtornos de ansiedade são a psicoterapia e o uso de medicamentos. No entanto, algumas pessoas podem ser resistentes à ingestão de medicamentos, por receio dos seus efeitos colaterais, ou relutam em procurar psicoterapia, por questões financeiras ou de tempo. Assim, pesquisadores afirmam que o exercício é um tratamento promissor para a ansiedade, por ser uma prática que não causa efeitos colaterais e pode ser gratuita.
Uma revisão de estudos científicos que tinha como objetivo examinar os efeitos do exercício físico na ansiedade concluiu que o exercício regular é um tratamento potencial, pelos seguintes motivos:
- Aumento de substâncias do bem-estar
Uma única sessão de exercícios propicia a produção de serotonina e endorfinas relacionadas à sensação de felicidade, relaxamento e bem-estar.
- Redução de substâncias do estresse
A prática de uma sessão de exercícios também apresenta efeitos imediatos no estresse, já que reduz os níveis do cortisol, hormônio relacionado ao estresse.
- Redução da sensibilidade à ansiedade
Pelo fato do exercício físico promover a exposição a sensações físicas ligadas a ansiedade, como o aumento da frequência cardíaca, acaba propiciando o aumento da tolerância a esses sintomas e diminui a sensibilidade à ansiedade.
- Promove a interação social
Alguns distúrbios de ansiedade geram a evitação de situações sociais, e o exercício praticado em grupo pode representar uma mudança no comportamento social dessas pessoas.
- Momentos de distração
As sessões de exercícios promovem momentos de distração das preocupações geradoras de ansiedade, minimizando a “ruminação cognitiva”, isso é, de pensamentos geradores de ansiedade.
E você deve estar se perguntando sobre a duração ideal dessa prática, ou mesmo os melhores exercícios para promover esses benefícios. Pois bem, os estudos apontam que sessões de exercício com a duração de 20 a 30 minutos, 2 a 3 vezes por semana são suficientes, em comparação ao grupo controle, ou seja, de pessoas que não praticavam nenhum exercício. Além disso, exercícios de alta intensidade, como por exemplo, corrida, são mais eficazes em comparação aos de baixa intensidade, como caminhada e alongamento.
Assim, quando você se sentir ansioso, pode ser útil se engajar na prática de exercícios físicos. Mesmo que, a princípio, você não tenha motivação para se exercitar, pode ser útil experimentá-lo. Ao contrário dos efeitos da psicoterapia e do uso de medicamentos que têm um efeito progressivo, os exercícios promovem benefícios imediatos. Além disso, é uma prática gratuita, que não precisa de hora marcada! Qualquer janela de 30 minutos no seu dia já é o suficiente para usufruir de todos esses benefícios!
Siga @ukoroficial no Instagram e veja Lives e conteúdos exclusivos!
Ouça esse e outros Podcasts inspiradores:
🎧 Spotify
🎧 Deezer
Saia do sedentarismo! Baixe o APP da Ukor na Loja da Google Play e Apple Store e tenha acesso a mais de 700 conteúdos exclusivos, desenvolvidos por especialistas renomados para te ajudar a melhorar sua qualidade de vida, rumo à uma vida mais equilibrada.
Saúde | Bem Estar | Insegurança | Saúde Mental | Produtividade | Histórias que Inspiram | Ansiedade | Disciplina | Foco | Trabalhar | Podcast | Autoconhecimento | Auto Estima | Equilíbrio | Emoção | Luta pela Vida | Relacionamento | Exercício Físico | Produtividade | Autoestima
Referência
AYLETT, E.; SMALL, N.; BOWER, P. Exercise in the treatment of clinical anxiety in general practice – a systematic review and meta-analysis. BMC Health Services Research, v. 18, n. 559, 2018.
