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Escolha de parceiros: com quem preferimos nos relacionar?

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Escolher um parceiro com quem você deseja compartilhar toda sua vida não parece ser uma tarefa fácil. Algumas pessoas afirmam que temos a tendência a escolher parceiros semelhantes aos nossos pais do sexo oposto.

Outros, que escolhemos de acordo com nossos signos e luas. E alguns dizem que na verdade não escolhemos, mas que os parceiros são escolhidos por uma entidade divina ou por uma simples predestinação.

Seja a seleção friamente racional, emocionalmente intuitiva ou determinada por outras instituições, percebemos que a forma de escolher um parceiro foi diferente de acordo com o período histórico, e que, em todas elas, notamos que as características dos indivíduos estavam intimamente relacionadas às características do parceiro, ou seja, as características influenciam de algum modo na seleção.

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Com quem nos relacionamos?

Retornando aos nossos antepassados, podemos perceber que fatores culturais, ideológicos, sociais, políticos e econômicos orientavam a seleção dos parceiros e eram decisivos para a definição de quem estaria ao seu lado até os últimos dias de nossas vidas.

Isso significa que os arranjos eram feitos, na maioria das vezes, não pelos parceiros interessados, mas pelas famílias com o objetivo de estabelecer uma relação econômica e social, ignorando qualquer aspecto emocional.

Nota-se, inclusive, que o período de namoro e noivado era muito curto e os noivos, muitas vezes, não tinham sequer contato antes do casamento.

E as coisas mudaram, não é mesmo?

O aspecto emocional, o “amor romântico”, foi tomando um papel protagonista na escolha dos parceiros. O namoro, o noivado e o casamento passaram a ocorrer de acordo com os valores afetivos de cada um.

Assim, a escolha passou a ser orientada pela atração física, simpatia, correspondência afetiva, entre outros, sem, contudo, abandonar as características socioeconômicas, levando em consideração os ambientes nos quais os encontros ocorrem.

Influência…

Ou seja, nossas escolhas ainda são influenciadas por características socioeconômicas e pessoais, por faixa etária, classe social, escolaridade, religião, etc., fatores estes que propiciam os encontros entre os pares.

Além da facilitação dos encontros, selecionar parceiros com características semelhantes pode ser extremamente adaptativo. Alguns autores sugerem que temos a tendência de selecionar parceiros semelhantes pois, quanto maior a similaridade entre os pares, melhor seria a convivência.

Isso porque a seleção de características semelhantes poderia beneficiar a relação ao passo em que reduziria a ocorrência de conflitos conjugais, já que as preferências e valores compartilhados seriam semelhantes. 

De modo geral, nos dias de hoje, a escolha dos parceiros em um relacionamento é livre e individual, isso é, as pessoas podem livremente escolher com quem querem se relacionar.

E essa escolha possui tanto elementos emocionais, do amor romântico, quanto valores racionais, sejam eles conscientes ou não, que propiciam a seleção de pares com características semelhantes às nossas, possibilitando os encontros, a qualidade e durabilidade dos relacionamentos.

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Não ter muitas características em comum, é um impeditivo?

Pode ser que você e seu parceiro(a) tenham algumas (ou várias) características divergentes, e está tudo bem.

Pode ser também uma excelente oportunidade para aprender coisas diferentes com o outro, e talvez seja importante para o bem-estar do relacionamento seguir alguns passos abaixo:

1.Demonstre interesse e entusiasmo pelas opiniões do seu parceiro

Talvez você tenha opiniões completamente divergentes do seu par, e você não precisa concordar com tudo para ter um bom relacionamento. Isso é, o essencial não é que você concorde, mas que compreenda e respeite as opiniões do seu par.

2.Identifique pontos em comum

Identificar interesses em comum pode ser útil para fortalecer e melhorar as interações dentro de um relacionamento. Por exemplo, se vocês compartilham o interesse pela prática de determinada atividade física, que tal combinar de praticarem juntos? Ou ir à um show de uma banda preferida? Ou assistir uma série bacana?

3.Aprenda a lidar com discordâncias de forma construtiva e positiva

Quando surgirem divergências e discordâncias, não se dedespere. Isso é comum em qualquer relacionamento, apenas temos que aprender a lidar de forma construtiva com isso. Aprender a ouvir o outro com respeito e empatia, e expor seu ponto de vista sem ferir o outro, nem tentar convencê-lo insistentemente a concordar com o seu, é um exercício diário para todo relacionamento. Lembre-se: não é preciso concordar, mas sim respeitar.

Gerenciar as discordâncias e conflitos, e fortalecer os pontos de similaridade pode ser extremamente saudável para o seu relacionamento!

Tente isso em casa ou nos próximos relacionamentos.

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