Você já ouviu falar em narcolepsia? Ela é uma doença caracterizada por alterações do sono, no qual a pessoa apresenta sonolência excessiva durante o dia e é capaz de adormecer em qualquer lugar, independentemente da atividade que esteja realizando, como numa sala de espera do médico ou no meio do trânsito.
Quais são os sintomas?
A narcolepsia é caracterizada pela necessidade recorrente de dormir ou cochilarcochilar em um mesmo dia, sendo que deve ocorrer pelo menos três vezes por semana nos últimos três meses para ser diagnosticada como tal.
Além disso, ocorre também um dos seguintes sintomas: episódio de cataplexia, isto é, a perda súbita do tônus muscular, geralmente bilateral e com manutenção da consciência (a pessoa está desperta, mas perde a ação sobre o corpo); deficiência de hipocretina (um neuropeptídeo envolvido no ciclo sono-vigília, que ajuda a manter as pessoas acordadas); e latência do sono REM inferior ou igual a 15 minutos, mensurado pelo teste de polissonografia.
Quais são as características diagnósticas?
A principal característica da narcolepsia é o excesso de sono durante o dia, em que a pessoa consegue cochilar ou ter um ataque de sono em qualquer momento, independentemente da atividade que esteja realizando. A narcolepsia pode produzir cataplexia, na qual ocorre a perda do tônus muscular no pescoço, mandíbula, braços, pernas ou corpo inteiro, podendo ser desencadeadas por fortes emoções. Durante a cataplexia, apesar de perder o tônus muscular, a pessoa permanece consciente.
Além disso, de 20 a 60% das pessoas experimentam alucinações, que podem ser auditivas ou visuais, e paralisia ao adormecer ou despertar, sendo que, embora despertos, sentem-se incapazes de se mover ou falar.
Quais são as possíveis causas?
Os fatores de risco são divididos em temperamentais, ambientais e genéticos/fisiológicos. Dentre os fatores temperamentais, destaca-se problemas como sonambulismo, bruxismo, transtorno comportamental do sono REM e enurese. Os fatores ambientais envolvem infecções típicas do inverno, gripe (como H1N1), traumatismo craniano e mudanças repentinas no padrão de sono-vigília (mudança de emprego e estresse, por exemplo).
É importante destacar que quem apresenta sintomas de narcolepsia deve procurar um profissional especializado para diagnóstico e tratamento. Isso porque a capacidade de dirigir e trabalhar dessas pessoas é afetada, e as mesmas devem evitar trabalhos que coloquem a si mesmo ou aos outros em risco, como operar máquinas, dirigir ônibus ou pilotar avião.
Além disso, essas pessoas podem sofrer lesões acidentais e até fatais. No entanto, com diagnóstico correto e algumas intervenções, o paciente pode levar uma vida normal. O mais importante de termos acesso à informações de qualidade, é utilizarmos essas informações para o nosso desenvolvimento e das pessoas que estão ao nosso redor. Não deixe ser tarde demais pra começar a cuidar de quem mais importa, VOCÊ!
Siga @ukoroficial no Instagram e veja Lives e conteúdos exclusivos!
Ouça esse e outros Podcasts inspiradores:
🎧 Spotify
🎧 Deezer
Melhore sua vida dormindo melhor! Baixe o APP da Ukor na Loja da Google Play e Apple Store e tenha acesso a mais de 700 conteúdos exclusivos, desenvolvidos por especialistas renomados para te ajudar a melhorar sua qualidade de vida, rumo à uma vida mais equilibrada.
Saúde | Bem Estar | Insegurança | Saúde Mental | Dormir Melhor| Histórias que Inspiram | Ansiedade | Disciplina | Foco | Trabalhar | Sono | Autoconhecimento | Auto Estima | Equilíbrio | Emoção | Durma Melhor | Relacionamento | Humor | Produtividade | Narcolepsia
Bianca Andrade
Psicóloga (UFSCar), Mestra em Ciências do Movimento Humano (UDESC) e Doutoranda em Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem (Unesp).
Referência
Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais: DSM–5. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014.