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5 motivos para não se automedicar para dormir

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Segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto do Sono 55,1% dos brasileiros relataram ter sofrido uma piora no sono durante a pandemia. Dentre estes, 75,1% atribuem este problema a maiores preocupações frente a situação, 64% por permanecer mais tempo em frente a telas e 54,1% atribuem esta piora ao fato de permanecerem mais tempo em casa. Além disso, 66,8% relataram ter maior dificuldade para adormecer, 61,6% passaram a dormir mais tarde e 59,4% relataram acordar mais vezes durante a noite.

Diante destas situações, é comum procurar ajuda médica para lidar com estes problemas, mas nem sempre é isso o que acontece. Infelizmente, segundo pesquisa realizada pelo Conselho Federal de Farmácia, em conjunto com o Datafolha, 77% dos brasileiros que utilizaram medicamentos nos últimos seis meses, afirmam que costumam utilizar medicamentos por conta própria, sem prescrição. Três em cada dez entrevistados informam frequência de menos de uma vez ao mês (uma vez a cada 3/6 meses, uma vez ao ano e menos de uma vez ao ano) para a prática da automedicação.

No caso do sono, os medicamentos mais comuns para tratamento de distúrbios são os antidepressivos e os benzodiazepínicos, que têm cinco efeitos sobre o organismo: sedativo, hipnótico, ansiolítico, relaxante muscular e anticonvulsivante, segundo a Associação Brasileira do Sono.

Segundo artigo publicado na The American Journal of Geriatric Pharmacotherapy, “O uso de longo prazo de sedativos-hipnóticos para insônia carece de uma base de evidências e tem sido tradicionalmente desencorajado por motivos que incluem preocupações sobre potenciais efeitos adversos da droga, como comprometimento cognitivo, sedação diurna, descoordenação motora e aumento do risco de acidentes de veículo motorizado e quedas. Além disso, a eficácia e segurança do uso a longo prazo desses agentes ainda precisam ser determinadas”.

Segundo uma matéria da Veja Saúde, um estudo feito com 2 mil idosos nos Estados Unidos revelou que 65% dos participantes declaram ter insônia, porém 45% não falam sobre o assunto com o médico e 24% investem em medicamentos fitoterápicos para tratar a situação. A matéria ainda acrescenta uma afirmação da neurologista Luciana Pinto, da Associação Brasileira do Sono: “Esse cenário também é comum por aqui porque dores, incontinências e outras condições frequentes nessa fase da vida atrapalham o sono […] E a maioria das pessoas nem sequer considera dificuldade para dormir um problema de saúde”. A nutricionista Vanderli Marchiori, da Associação Brasileira de Fitoterapia, avisa: “mesmo os produtos naturais exigem orientação”.

Durma melhor e mude a sua vida!

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Diante disso, queremos propor 5 motivos pelos quais você não deveria se automedicar para dormir:

1. OS MEDICAMENTOS PODEM AFETAR A QUALIDADE DO SEU SONO

Alguns medicamentos podem gerar o efeito desejável de auxiliar o adormecimento, porém, podem afetar a qualidade e a profundidade do seu sono. Desta forma, embora você fique com a sensação de que está dormindo melhor, na verdade só está adormecendo mais rapidamente.

2. OS MEDICAMENTOS PODEM AUMENTAR O RISCO DE ACIDENTES

Alguns efeitos sedativos podem te acompanhar na fase da vigília, o que aumenta o risco de acidentes domésticos ou acidentes de trânsito. Sem orientação adequada, você pode resolver superficialmente o problema das noites mal dormidas, porém, pode acabar colocando em risco muitas outras coisas.

3. OS MEDICAMENTOS PODEM GERAR SONOLÊNCIA DIURNA

Algumas superdosagens, ainda que sejam de medicamentos fitoterápicos, podem alterar seu ritmo circadiano, gerando sonolência diurna. Por isso, a dosagem deve ser acompanhada por um profissional de saúde qualificado.

4. OS MEDICAMENTOS PODEM DIMINUIR SUA PRODUTIVIDADE

Além da sonolência diurna, sua capacidade de foco e atenção, ou seja, suas capacidades cognitivas podem ser comprometidas pelo uso de medicamentos. Mais um motivo para procurar orientação e acompanhamento profissional.

5. OS MEDICAMENTOS PODEM CAUSAR DEPENDÊNCIA

Os medicamentos depressivos e benzodiazepínicos precisam ser utilizados sob orientação médica para que, uma vez sanado o problema, o profissional possa avaliar e eventualmente propor um desmame. Sem este acompanhamento, aumentam as chances de dependência.

CONCLUSÃO

Se você enfrenta dificuldades para dormir, procure ajuda médica. A prática da automedicação pode parecer atraente pela praticidade e agilidade em obter algum tipo de resultado, porém, no longo prazo, os malefícios mostram que esta prática é altamente arriscada para sua saúde. Procure uma avaliação completa do que sente para que, ao invés de apenas “silenciar” alguns sintomas indesejáveis, você possa de fato tratar as fontes daquilo que tem perturbado seu sono.

A UKOR está aqui para te ajudar a desfrutar de uma boa qualidade de sono! Nosso blog está repleto de dicas como esta para que você conheça mais sobre seu sono.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1: Disponível em https://institutodosono.com/artigos-noticias/pesquisa-sobre-o-sono-na-pandemia/

2: Disponível em https://www.cff.org.br/userfiles/file/Uso%20de%20Medicamentos%20-%20Relat%c3%b3rio%20_final.pdf

3: Diponível em https://unidadedosono.med.br/2017/06/06/se-automedicar-para-dormir-traz-riscos-para-a-saude/

4: Kevin T. Bain, Management of chronic insomnia in elderly persons, The American Journal of Geriatric Pharmacotherapy, Volume 4, Issue 2, 2006, Pages 168-192, ISSN 1543-5946, https://doi.org/10.1016/j.amjopharm.2006.06.006. (https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1543594606000286)

5: Disponível em https://saude.abril.com.br/medicina/os-riscos-de-usar-medicamentos-para-dormir-por-conta-propria/

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