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Como parar de roncar?

roncar

Alguma vez você já dormiu com alguém que roncava? Alguém já reclamou que você era essa pessoa? Roncar é algo comum entre as pessoas, e pode afetar a qualidade do nosso sono. Motivos de brigas e chacotas, o ronco pode ser algo sério, que merece atenção e cuidados especiais. Com pequenas mudanças de hábitos, é possível reverter o problema e evitar brigas e outros mais graves. Por isso, entendê-lo é fundamental para dormirmos de forma saudável!

O ronco pode acontecer em torno de 50,5% das pessoas segundo um estudo feito no Brasil. Além disso, rocar é mais comum de acontecer nos homens, sendo que 60% das pessoas que roncam são do sexo masculino [1].

É possível perceber por esses números que é comum as pessoas roncam. Como o ronco e o sono estão intrinsecamente relacionados, é importante saber como um afeta o outro. Nesse texto, tentaremos explicar o que causa o ronco, quais os malefícios que ele pode trazer para o sono saudável e o que podemos fazer para melhorar o ronco. Uma informação importante antes de começarmos a falar sobre o ronco, é conhecer as diferenças entre o roncar e a Apneia do Sono! Pois apesar de andarem juntas, elas não são a mesma coisa.

A Apneia do Sono é um distúrbio do sono no qual as vias nasais ficam bloqueadas durante o sono e causa lapsos na respiração. O ronco pode ser um dos sintomas mais comuns na apneia, apesar de nem toda pessoa com apneia roncar. Assim, o ronco pode ser um dos sintomas da Apneia do Sono e também pode acontecer em isolado à ela.

Por que roncamos?

O ronco é o ruído que acontece involuntariamente quando ocorre uma vibração na região das vias nasais na parte de trás da garganta. Como no sono nossos músculos ficam relaxados, isso faz com que as vias nasais fiquem mais estreitas. Assim, quando inspiramos e expiramos o ar, o tecido vibra e faz o baralho que chamamos de ronco [2].

E por que algumas pessoas têm mais chances de roncar do que outras? Existem características que aumentam as chances da pessoa roncar. Uma dessas principais características é o tamanho e forma dos músculos e tecidos presentes no pescoço.

Além disso, existem alguns fatores que aumentam o risco da pessoa roncar. São eles: ser homem, o sobrepeso e a obesidade, a idade avançada, o consumo de álcool, uso de medicamentos sedativos, congestão nasal entre outros. A posição na qual dormimos também pode aumentar as chances do ronco, como por exemplo dormir na posição de costas. De modo geral, são fatores que ou afetam o tamanho e forma do pescoço ou relaxam a musculatura dessa região, ocasionando o ronco.

Tipos de Ronco

A princípio, o ronco em baixa intensidade é considerado um evento normal do sono. Mas a partir do momento que o ruído ocorre em elevada intensidade, deve-se procurar a ajuda de especialistas. Isso porque pode provocar sintomas como sonolência excessiva, cefaleia matinal, déficits neurocognitivos, alterações de personalidade, redução da libido, sintomas depressivos e ansiedade.

De modo geral, existem três tipos de roncos, e conhecê-los é fundamental para saber o quanto ele é algo normal ou algo que requeira um acompanhamento de algum profissional.

Ronco leve

O ronco leve e infrequente é aquele que não requer um acompanhamento ou tratamento médico. Ele acontece ocasionalmente por motivos particulares, e apesar de causar incômodos, dura pouco tempo.

Ronco primário

O ronco primário acontece quando há episódios em mais de três noites por semana. Pela frequência, pode atrapalhar no próprio sono ou no sono de parceiros de cama, caso existam. Esses casos requerem atenção também pois podem ser sinais para Apneia do Sono.

Ronco associado com Apneia do sono

O ronco associado com Apneia do Sono é aquele que é necessário o acompanhamento e tratamento médico, pois traz outros prejuízos além daqueles já presentes no ronco.

Durma melhor e mude a sua vida!

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Quais as consequências de roncar

Roncar frequentemente pode trazer alguns malefícios para a nossa saúde. Algumas consequências diretas do ronco são a dificuldade na respiração durante o sono, aumento das dores de cabeça após acordar, sonolência ao longo do dia e pressão sanguínea.

São diferentes e variadas as consequências do ronco, mesmo assim fica uma pergunta. Já que o ronco é comum, e em algumas pessoas acontece apenas em algumas noites, quando é necessário buscar ajuda para lidar com o ronco?

É importante conversar com um médico ou especialista do sono quando a frequência e a intensidade dos roncos forem muito altas, ou seja, quando acontecer três ou mais vezes durante uma semana ou se o barulho estiver muito alto. Quando o ronco também tiver padrões estranhos, como sons ofegantes ou engasgados, também é necessário se atentar. Além disso, é importante que pessoas que tenham esteja muito acima do peso ou ganho muito peso recentemente chequem aspectos relacionados com o roncar.

Outro motivo da importância de ir ao médico caso o ronco seja muito intenso ou persistente, é para saber se esse ronco é um sintoma de uma Apneia do Sono.

Como tratar o ronco?

Como falado no texto, existem diferentes frequências e intensidades no roncar, e o tratamento também vai depender dessas características particulares de cada um. Para o ronco infrequente ou primário, tratar será mais necessário caso o ronco incomode alguém que eles vivam juntos. Nesses casos o tratamento é mais simples. Já as pessoas que têm ronco em conjunto da apneia, o tratamento é mais complexo e necessário.

De modo geral, o tratamento envolve mudanças no estilo de vida, e nos casos mais complexos, instrumentos bocais anti-ronco, exercícios bocais ou dispositivos como o CPAP. Nos casos mais complexos, a presença e indicações de um médico é fundamental.

Mesmo assim, mudanças no estilo de vida passam dos casos mais simples aos mais complexos. Além disso, também podem ser criados e mantidos a partir de mudanças nos hábitos diários. Por isso, falaremos de 5 hábitos que podem ajudar com que você ronque menos ou até mesmo pare de roncar!

1)  Em primeiro lugar, é importante manter um peso saudável para você – estar acima da pessoa ou ganhar muito peso em pouco tempo pode aumentar as chances de ronco, por afetarem o formato e tamanho do pescoço.

2) Limitar o uso de álcool e medicamentos sedativos também é importante – os dois são potenciais promotores de roncos, por afetarem os músculos da região do pescoço

3) Ajustar a sua posição de dormir – dormir com a barriga para cima facilita com que as vias nasais fiquem obstruídas, o que ocasiona o ronco. Por isso, dormir de lado pode ser uma posição mais adequada!

4)      Elevar a cabeça para dormir – deixar a cabeça em um nível mais alto do que o restante do corpo também contribui para que as vias aéreas não fiquem obstruídas

5) Reduzir congestões nasais – qualquer coisa que ocasione congestões nasais, como por exemplo alergias, podem contribuir com o roncar, então eliminar fontes de alergia pode contribuir. Além disso, também é possível usar expansores nasais, desse modo a congestão pode diminuir

Para diminuir os roncos e melhorar sua qualidade de sono e de vida, veja quais mudanças de hábitos podem ser feitas no seu dia a dia.]

Referências

[1] https://www.scielo.br/j/rsp/a/kms7VPsnCrysxwTf6mRJJzH/?lang=pt

[2]https://www.merckmanuals.com/home/brain,-spinal-cord,-and-nerve-disorders/sleep-disorders/snoring

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