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Um relacionamento pode sobreviver à uma traição?

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A traição existe por inúmeros motivos, como por tédio, desejo, falta de interesse, vingança, baixa autoestima, prazer em correr riscos ou inabilidade para terminar um relacionamento. Algumas pessoas podem fazer disso inclusive um hobby. Independentemente do motivo, a infidelidade deixa cicatrizes profundas e traz inúmeros conflitos ao relacionamento e à vida dos parceiros. Questões como “terminar ou não terminar a relação? Perdoar ou não perdoar?” assolam as noites e dias dos envolvidos.

Podemos nos curar de uma traição?

Como já dissemos, a traição pode trazer inúmeros prejuízos e deixar cicatrizes profundas, tanto em quem é traído quanto em quem trai. Mas segundo a psicóloga Esther Perel, essas cicatrizes podem ser curadas e, não necessariamente, a infidelidade precisa acabar em divórcio. De fato, algumas traições apenas adiantam o término de um relacionamento que já estava chegando ao fim.  Mas outras nos levarão a novas possibilidades.

Alguns casais serão realmente capazes de fazer desse conflito, uma oportunidade. Estes são capazes de fazer disso uma experiência transformadora, ainda mais para o parceiro traído, que começa a expor que também não estava satisfeito com o relacionamento, “abrindo o jogo” e explicando as causas disso.

De acordo com Perel, após a traição, muitos casais se veem em uma desordem e são levados a buscar uma nova ordem, por meio de conversas profundas com honestidade e abertura que não tinham há anos. E parceiros que estavam sexualmente indiferentes se veem tomados por um interesse sexual ardente que estava adormecido. Algo sobre o medo da perda reacende o desejo e abre caminho para novas atitudes.

Quando uma traição é descoberta, quais são as coisas que o casal pode fazer?

De acordo com Perel, há alguns passos que o casal pode seguir:

  1. Reconhecer o erro

O processo de perdão e cura começa quando o parceiro que teve o caso assume os seus erros. Assim, o simples término do caso extraconjugal não basta. É necessário que o traidor sinta e expresse culpa e remorso por magoar e decepcionar o seu parceiro, e pela experiência em si.

  • Autovalorização

A infidelidade pode minar a autoestima dos parceiros traídos, bem como a sua autovalorização e identidade. Afinal, se antes se julgavam amados, únicos e insubstituíveis, a traição mostra que não o são. Assim, é essencial que procurem fazer coisas que promovam o seu senso de autoestima e autovalorização, cercando-se de amor, amigos e atividades que resgatem o prazer, a alegria e a sua identidade.

  • Fugir dos detalhes

A curiosidade pelos detalhes, nesse caso, pode ser um veneno. Que tal fugir dos detalhes sórdidos? Por exemplo, perguntas como “onde vocês fizeram isso? Como? Com que frequência? Ele é melhor do que eu na cama? Você o acha mais atraente do que eu?” acabam nutrindo a curiosidade e a imaginação de uma forma negativa e disfuncional, gerando pensamentos obsessivos e aprofundando as cicatrizes. Em vez disso, pode ser útil fazer perguntas investigativas, que o façam entender o real significado e os motivos da traição, como: “O que esse caso significou para você? O que você era capaz de expressar ou vivenciar lá que não podia mais comigo? O que você valoriza no nosso relacionamento? Como está se sentindo agora que isso terminou?”.

  • Identificar as falhas no relacionamento

Nem sempre a vítima da traição é a vítima no relacionamento. Afinal, há muitas outras maneiras de trair o parceiro além da infidelidade sexual, como o desprezo, negligência, indiferença, desinteresse e até mesmo a violência. Um exemplo, é quando uma pessoa passa horas no trabalho, com os amigos ou mesmo nas redes sociais, negligenciando as necessidades emocionais e sexuais do seu parceiro. Logo, pode ser útil analisar quais falhas e formas de traição estão presentes no relacionamento, pensando em alternativas para solucioná-las.

Assim, a traição nem sempre leva ao término de um relacionamento, podendo ser vista de forma ambígua: com mágoa e decepção por um lado, e autoconhecimento e crescimento por outro, já que pode propiciar uma nova perspectiva de ver o relacionamento. Dependerá da disposição, vontade e interesse dos pares. Segundo Perel, a maioria de nós terá dois ou três relacionamentos ou casamentos ao longo da vida, e alguns serão com a mesma pessoa. O primeiro casamento pode ter acabado por uma traição. Mas o casal estaria disposto a criar um segundo casamento juntos?

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