Antes de tudo, você sabe o que é comer intuitivo? Em linhas gerais, basicamente é você escutar e respeitar suas necessidades fisiológicas. Para desenvolver o comer intuitivo, é necessário treinar sua atenção para reconhecer o que o seu corpo sinaliza. É uma atitude ao comer que o ajuda a ter mais equilíbrio e uma melhor relação com seu corpo e a comida.
Comer intuitivo é um tipo de dieta?
Não, na verdade é totalmente o oposto! Além de restringirem a alimentação muitas vezes de modo drástico, as dietas partem do princípio que a pessoa come todos os dias as mesmas calorias, como se a sua necessidade fosse sempre a mesma, e isso não é verdade. Para seguir tais restrições, a pessoa passa a ignorar – ou pelo menos tentar ignorar – sua fome e sua saciedade. Passa fome grande parte do dia e nas refeições não come o suficiente para se sentir saciada. Além disso, ao restringir alguns alimentos, ou grupos inteiros de nutrientes, muitas dietas fazem com que você sinta culpa em comer os alimentos que não façam parte da lista dos “permitidos”.
Já o comer intuitivo leva em consideração que nosso corpo não é uma máquina e, desse modo, suas necessidades e vontades variam de um dia para o outro e que a alimentação não só pode, mas deve variar.
Ao ler isso você pode pensar que se respeitar suas necessidades e vontades você irá engordar. Mas saiba que estudos mostram que as pessoas com peso adequado e saudável apresentam os maiores níveis de comer intuitivo. Elas comem respeitando as necessidades do corpo, sem exageros. Uma das coisas mais importantes no comer intuitivo é: “Coma quando tiver fome e pare quando estiver saciado”. Simples, não? Simples, mas nem sempre fácil.
Para tentar colocar em prática e estimular o seu comer intuitivo, é preciso entender em que ele se baseia.
3 Pilares do Comer Intuitivo
O Comer Intuitivo se baseia em três pilares principais:
1 – Permissão incondicional para comer, porém com sintonia!
Atenção! Isso não significa comer qualquer coisa, a qualquer hora, mas sim que, quando estamos em sintonia com nossos sinais internos não apenas podemos, como devemos respeitá-los. Passamos a ser mestres do próprio corpo e conseguimos comer de modo harmonioso, raramente exagerando na alimentação. Sim, pode parecer difícil de se conseguir, mas com treinamento é plenamente possível!
2 – Seguir os sinais internos de fome e saciedade
Nesse pilar são trabalhados: a hora de comer, o que comer e, principalmente, a hora de parar a refeição, entendendo bem como seu corpo funciona e o que é preciso para respeitar esses sinais tão importantes. Conseguindo fazer isso, você se torna um comedor intuitivo, que vive em harmonia com os alimentos e consegue comer com prazer e sem culpa.
3 – Comer para atender as necessidades fisiológicas e não emocionais
A comida tem uma relação direta com as emoções, é uma grande fonte de prazer e tem sido utilizada como uma fuga em muitas situações. Aprender formas de lidar com os diferentes sentimentos sem recorrer à comida faz com que você diminua os exageros e pare de comer quando seu corpo não precisa de energia, mas sim de um descanso, distração, de um abraço…
E aí? Gostou da proposta do comer intuitivo?
Lembre-se que o fundamental é você se sentir em paz com a sua alimentação e consigo mesmo. Não siga regras que lhe são impostas e não lhe fazem bem. Comer não precisa ser sinônimo de culpa. O importante é reconhecer as suas necessidades e saber que elas variam, por isso é natural que sua alimentação também varie.
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