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Como praticar amor próprio sem ser egoísta?

Como praticar amor próprio sem ser egoísta?

 

 

No episódio 3 do quadro Pílulas do podcast “Cuidando de Você“, a especialista em Inteligência Emocional e Comunicação Não-Violenta, Paula Roosch, compartilhou uma história divertida e emocionante sobre segurança emocional e reflexões importantíssimas para aprendermos a oferecer compaixão por nós mesmos.

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A história da filha skatista

Paula começou compartilhando uma história de um pai que acompanhou sua filha enquanto ela tentava praticar manobras de skate em uma pista que ele mesmo construiu. Ele esteve ao lado dela o tempo todo, incentivando-a e oferecendo liberdade para que ela decidisse continuar ou não após levar um tombo e ficar com muito medo. Essa demonstração de segurança emocional entre pai e filha trouxe à tona uma reflexão sobre o amor próprio.

 

 

Ouvir as suas necessidades é ter amor próprio

Mas o que essa história tem a ver com amor próprio? Bem, ela nos leva a refletir se conseguimos nos fornecer segurança emocional nos momentos de dificuldade, quando sentimos muito medo.

“Eu quero te perguntar se você consegue se fornecer segurança emocional nos momentos de dificuldade, quando você sente muito medo. Será que você consegue ouvir aí dentro de você a voz, como se fosse a voz desse pai amoroso?”

Muitas vezes, somos os nossos piores críticos, deixando uma voz interna cruel assumir o controle, nos julgando e diminuindo nossa capacidade de superar obstáculos. Essa voz muitas vezes se origina de experiências passadas, mas é importante lembrar que nosso cérebro é adaptável e podemos aprender coisas novas em qualquer momento da vida.

A auto compaixão é a chave para o amor próprio. Não se trata de egoísmo, mas sim de aceitar e abraçar todas as nossas imperfeições, entender que todos nós enfrentamos desafios e buscamos a felicidade. Quando praticamos a compaixão conosco, também nos tornamos mais empáticos com os outros.

 

Sugestão de prática da especialista

Programe um alarme três vezes ao dia e pergunte a si mesmo: O que eu preciso agora?

Preste atenção em seus sentimentos e emoções e identifique o que você precisa naquele momento. Não vincule suas necessidades aos outros, assuma o controle e encontre maneiras de atendê-las.

“Estamos tão no piloto automático que não reparamos nos sinais que o corpo nos manda. Então a gente sente sede, a gente não bebe água, a gente deixa pra depois. A gente sente vontade de ir ao banheiro, fica segurando. A gente sente vontade de se conectar com outras pessoas, mas a gente foca em trabalhar, trabalhar, ou ficar em redes sociais e acabar se isolando. Então comece a prestar atenção no que os seus sentimentos e emoções falam que você precisa nesse momento.”

Lembre-se de que o amor próprio e a compaixão caminham juntos. Quando nos amamos e aceitamos, podemos compartilhar esse amor com os outros e criar um ambiente mais empático e carinhoso ao nosso redor.

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Sono de qualidade e autocuidado

travesseiro

É importante destacar que o autocuidado e a prática do amor próprio têm uma relação direta com o sono saudável. Quando não nos fornecemos segurança emocional, a mente pode ficar agitada e preocupada, dificultando o relaxamento necessário para uma boa noite de sono.

A voz interna cruel e autocrítica pode levar a pensamentos negativos e ansiedade, afetando a qualidade do sono. Por outro lado, ao cultivarmos a autocompaixão e aceitarmos nossas imperfeições, promovemos um ambiente mental mais tranquilo e favorável ao descanso.

O exercício de perguntar a si mesmo sobre suas necessidades durante o dia também pode ser aplicado antes de dormir. Refletir sobre o que você precisa para se sentir confortável e relaxado, e agir para atender essas necessidades, pode ajudar a criar uma rotina de sono mais saudável e prazerosa.

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Acompanhe a playlist das Pílulas do Cuidando de Você com Paula Roosch

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