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Depressão e Baixa Autoestima: entenda a diferença!

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Muitas vezes a depressão e a baixa autoestima podem ser confundidas e até causarem diagnósticos errados, que levam a tratamentos pouco eficientes.

Apesar de alguns sintomas serem semelhantes, é importante ressaltarmos que depressão e baixa autoestima possuem algumas diferenças básicas, porém, que é essencial que sejam distinguidas, principalmente quando falamos de tratamento.

É preciso ter em mente que depressão e baixa autoestima são coisas diferentes

Você pode estar pensando: mas pessoas com baixa autoestima não desenvolvem depressão? E os sintomas da baixa autoestima não estão presentes em pacientes depressivos?

A resposta é sim, para ambas as perguntas. Porém, a depressão e baixa autoestima ainda são conceitos separados. Vamos explicar detalhadamente para que você entenda a diferença:

O que é baixa autoestima?

Vamos começar explicando o que é autoestima. Ela é um fator psicológico essencial para uma boa saúde mental. Isso porque é a partir dela que construímos a nossa percepção sobre nós mesmos: a própria capacidade, habilidades, defeitos, autoaceitação e amor-próprio.

Leia também: Baixa autoestima: conheça os principais sintomas e saiba identificar!

Essa estrutura é responsável pela nossa aceitação interna, a forma como o mundo exterior nos afetará e também como reagiremos a isso.

Ela é constituída desde a nossa infância, desde as experiências que foram vividas durante o crescimento até as relações que se estabeleceram nesse período.

Se essas relações foram negativas, extremamente punitivas, com pouco reforço sobre suas qualidades e habilidades, essa criança vai crescer sem uma estrutura saudável para manter uma boa autoestima.

É preciso reforçar que, a baixa autoestima não é um transtorno ou adoecimento mental, mas sim um conjunto de pensamentos e sentimentos que levam a desenvolver crenças negativas sobre si mesmo.

Alguns sintomas clássicos da baixa autoestima são:

  1.  Dificuldade em reconhecer suas capacidades e até mesmo seus acertos e conquistas;
  2. Tendência a comportamentos autopunitivos quando um erro acontece;
  3. Baixa tolerância a frustração e situações adversas;
  4. Dependência da aprovação constante de outras pessoas;
  5. Visão negativa constante de si mesmo.

Já a depressão é uma doença mental grave

A grande diferença entre a depressão e baixa autoestima está neste fato inegável. A depressão já é considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), como a doença do século, assim como a ansiedade.

Ela é um distúrbio que afeta não apenas a saúde e o funcionamento mental: ela causa complicações físicas graves, que interferem diretamente e muitas vezes fazem que o paciente não consiga seguir sua vida, impedindo ele de trabalhar, estudar e se relacionar, por exemplo.

Diferente da baixa autoestima, a depressão precisa ser cuidada com diversos tipos de tratamento, que vai desde o medicamentoso — para tratar os sintomas físicos e controlar a química cerebral — até a realização de terapia — para trabalhar as causas.

A depressão leva a um constante sofrimento e gera muita angústia, fazendo com que quem é acometido, simplesmente perca a vontade de viver e não consiga realizar coisas básicas da sua rotina, como comer.

Mas, a baixa autoestima pode agravar a depressão

Apesar de suas diferenças, a depressão e baixa autoestima estão correlacionadas, e a falta de autoestima pode sim agravar um quadro depressivo.

Logo acima, citamos que ela é um mecanismo de enfrentamento psicológico, que nos ajuda a construir e fortalecer a base para nos aceitarmos e lidarmos com diferentes situações.

Se já existe uma pré-disposição, ou se está em um início de quadro depressivo, a baixa autoestima pode levar a mais pensamentos negativos e autocríticas que podem piorar os sintomas da doença.

Portanto, lutar contra a baixa autoestima é essencial!

Não é porque você tem uma autoestima relativamente baixa que necessariamente vai desenvolver uma depressão. Nada disso. Mas identificar o seu tipo de autoestima e trabalhar para melhorar e fortalecer ela é fundamental para que se tenha mais qualidade de vida e equilíbrio mental.

É preciso adotar hábitos de vida que permitam aumentar seu autoconhecimento e aceitação, te ajudando a reconhecer suas potencialidades e redescobrindo sua confiança.

E aí, conseguiu compreender a diferença entre depressão e baixa autoestima? Que tal compartilhar esse artigo nas suas redes sociais e ajudar os seus amigos a diferenciar os sintomas?

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