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Felicidade: Satisfação pessoal e propósito de vida

Felicidade e bem estar
Entenda os benefícios do sono
A melhor comunidade para dormir melhor

Satisfação de vida, propósito, florescimento humano e uma boa noite de sono. Tudo isto está relacionado com felicidade e bem estar e te contamos o porquê aqui.

Vamos iniciar este artigo com uma reflexão: Se não compreendemos claramente a definição de um sentimento, como podemos ter certeza de que estamos verdadeiramente experimentando-o? A filosofia desempenha um papel fundamental ao questionar e refletir sobre os sentimentos, como a felicidade e bem-estar. Ao entender a definição e a natureza dos sentimentos, podemos ter uma compreensão mais clara e precisa de nossas emoções.

Exploraremos aqui perspectivas sobre a felicidade, a satisfação pessoal e o propósito de vida, mergulhando nos conceitos filosóficos que podem iluminar nosso caminho e garantir que nossa busca pela felicidade seja genuína e alinhada com nossa experiência real. Além disso, vamos ver como o sono está diretamente ligado à nossa felicidade e bem estar. Prepare-se para uma jornada rumo à significativa felicidade.


 


Filosofia da felicidade: Ouça o EP 177 com o filósofo Ives Alejandro Munoz e navegue por novos lugares no caminho para a felicidade.

 

O que é felicidade?

Para entender a felicidade, é necessário compreender que ela está intrinsecamente ligada ao momento presente e às circunstâncias que nos cercam. Ao perguntar a alguém se está feliz, estamos fazendo uma análise de seu estado atual – a felicidade é subjetiva e pode variar de pessoa para pessoa e ao longo do tempo.

A felicidade e a infelicidade não são dimensões separadas; são simplesmente pontos diferentes em um continuum e sim, elas podem parecer bastante diferentes, como calor e frio, mas fazem parte do mesmo fenômeno. Podemos ver isto na prática ao avaliarmos nossa própria felicidade: qual aspecto que estou considerando? pessoal, profissional, financeiro e emocional; qual momento de vida estou vivendo? É importante ressaltar que eventos externos também podem influenciar essa avaliação, como a perda de um ente querido, desemprego ou uma doença.

A felicidade também pode ser entendida como um estado de paz interior, mesmo quando as coisas não acontecem exatamente como esperamos, o que chamamos de equilíbrio entre aceitar a realidade e encontrar uma serenidade mesmo diante das adversidades.

 

Medindo a felicidade 

Vamos explorar um estudo de caso realizado com aproximadamente 1.000 mulheres trabalhadoras no Texas. Nesse estudo, as participantes foram convidadas a relembrar o dia anterior e dividi-lo em episódios, como se fosse um filme, em média elas identificaram cerca de 15 episódios e descreveram o que estavam fazendo, com quem estavam e avaliando como se sentiram em cada episódio, definindo em um único índice de sentimento. A tabela inicial revela as atividades que mais gostaram – sexo – e as que menos gostaram – deslocamento matinal.

 

Felicidade em diferentes atividades

Índice de felicidade Média de horas por dia
Sexo 4,7 0,2
Socializar após o trabalho 4,1 1,1
Jantar 4,0 0,8
Relaxar 3,9 2,2
Almoçar 3,9 0,2
Exercícios 3,8 0,2
Orar 3,8 0,5
Socializar no trabalho 3,8 1,1
Assistir TV 3,6 2,2
Falar ao telefone em casa 3,5 0,9
Cochilar 3,3 0,9
Cozinhar 3,2 1,1
Fazer compras 3,2 0,4
Usar computador em casa 3,1 0,5
Trabalho doméstico 3,0 1,1
Cuidar das crianças 3,0 1,1
Deslocamento noturno 2,8 0,6
Trabalhar 2,7 6,9
Deslocamento matinal 2,0 0,4

 

Felicidade ao passar tempo com diferentes pessoas

Interagindo com: Felicidade média
Amigos 3,3
Parentes 3,0
Cônjuge 2,8
Filhos 2,7
Colegas de trabalho 2,6
Clientes 2,4
Sozinho 2,2
Chefe 2,0

 

Essa pesquisa nos mostra o que falamos no tópico anterior, que a felicidade não é um estado uniforme, mas sim uma experiência multifacetada moldada por nossas atividades e interações diárias, baseada inteiramente no agora. Ao analisarmos as diferentes atividades e relacionamentos, somos lembrados de que a busca pela felicidade é um caminho individual, onde cada pessoa tem suas próprias preferências e valores.

A partir disso, surge a reflexão sobre como podemos orientar nossa jornada de vida para alcançar a felicidade genuína, encontrando um equilíbrio entre as atividades que nos proporcionam prazer e as conexões que são verdadeiramente importantes. Essa busca nos impulsiona a questionar nossas escolhas e prioridades, permitindo-nos buscar um propósito mais profundo e uma vida repleta de significado autêntico.

 

Satisfação de vida

“Se a felicidade é uma foto do momento da tua vida, sua satisfação de vida é um filme, um documentário de dez anos da tua vida passando num telão dizendo ‘e aí, como é que você me ajudou?’”, cita o filósofo Ives Alejandro Munoz para o Podcast Cuidando de Você.

O que define um indivíduo que se sente verdadeiramente satisfeito com sua trajetória?

Essa pergunta nos leva a considerar um período específico na vida de uma pessoa, como por exemplo, alguém de 40 anos pode olhar para sua vida e avaliar: “dos 20 aos 30, realizei projetos, alguns com sucesso, outros nem tanto” e ao fazer essa avaliação, ela atribui uma nota à sua satisfação em diferentes áreas, como vida amorosa, carreira, finanças, sono, alimentação e espiritualidade – e é justamente avaliando períodos e aspectos que se pode dizer que há satisfação de vida ou não, baseado nessas experiências.

E isso nos leva a considerar frustrações e expectativas que são elementos que desempenham um papel significativo em nossa busca pela felicidade e consequentemente na satisfação de vida. Quando uma expectativa não é atendida, podemos experimentar frustração, o que por sua vez gera infelicidade.

Nossa sociedade atual valoriza muito as expectativas e lidar com frustrações torna-se um desafio e portanto é essencial cultivar a paz interior e encontrar um equilíbrio entre nossas necessidades e desejos. Somente através do equilíbrio é que vivemos com felicidade e bem estar.

A reflexão sobre a satisfação com a vida geralmente se torna mais significativa à medida que envelhecemos, pois nos questionamos sobre o propósito e a realização pessoal.

 

Florescimento Humano e o Propósito de Vida

O florescimento humano é um conceito que nos convida a buscar constantemente nossas potencialidades e a nos desenvolvermos pessoalmente: é se ver em uma constante primavera, onde em certos momentos florescemos mais intensamente, enquanto em outros, podemos florescer menos. O florescimento não está ligado à idade ou à quantidade de atividades que realizamos, é uma jornada individual e única que depende de nossos desejos e anseios por novas primaveras.

Ao explorar o florescimento humano, descobrimos a importância do propósito e do significado na busca pela realização pessoal, pois são estes que dão sentido às nossas ações, despertando um impulso evolutivo e nos motivando a agir. Embora os propósitos possam variar em complexidade e duração, é improvável que façamos algo sem um propósito subjacente. O propósito vai além das tarefas cotidianas e nos ajuda a enxergar um significado maior em nossas vidas. Quando nos questionamos o propósito de um ação começamos a direcionar nossas escolhas em direção a uma existência significativa com felicidade e bem estar.

O propósito também está muito aliado aos talentos. Cada indivíduo possui talentos únicos a serem revelados e desenvolvidos e ao descobrir e cultivar esses talentos, nos aproximamos do florescimento humano. Muitas vezes, podemos encontrar nossos talentos ao experimentar diferentes atividades e explorar novos interesses – a busca pelas novas primaveras – e não devemos nos limitar por medo ou autocrítica, mas sim abraçar a jornada de autodescoberta e desenvolvimento pessoal.

A filosofia da felicidade e o florescimento humano oferecem perspectivas valiosas sobre a satisfação pessoal e o propósito de vida. Ao refletirmos sobre nossa felicidade e buscarmos um propósito significativo, podemos trilhar um caminho de autodescoberta, crescimento pessoal e bem-estar emocional.

 

Sono e felicidade

Um estudo conduzido pelo Departamento de Psicologia da Universidade de Warwick, liderado pela pesquisadora Nicole Tang, examinou os padrões de sono de aproximadamente 30.500 participantes. Os resultados revelaram que uma boa qualidade de sono não apenas beneficia a saúde mental, mas também a saúde física.

A Dra. Tang comparou o impacto de uma noite bem dormida com a sensação de ganhar na loteria, ressaltando a importância do sono para a felicidade e bem estar. Ao longo de quatro anos de pesquisa, os participantes que melhoraram a quantidade e a qualidade do sono experimentaram mudanças positivas em sua vida.

Essas melhorias se refletiram no bem-estar psicológico, elevando os níveis de saúde emocional e física dos indivíduos, bem como aprimorando sua capacidade de desempenhar atividades cotidianas. Por outro lado, aqueles que não desfrutaram de um sono de qualidade e recorreram ao uso de medicamentos para dormir apresentaram maior probabilidade de desenvolver problemas emocionais e condições médicas adversas.

Quando dormimos bem, permitimos que nosso corpo e mente se recuperem, proporcionando uma sensação renovadora ao acordar, prontos para enfrentar um novo dia repleto de possibilidades.

 

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