Se fizermos uma pegunta como “quem aí sofre de ansiedade?”, no meio de um grupo de pessoas, não é difícil encontrar diversas mãos levantadas. A preocupação, correria e pressão dos dias atuais, elevam o estresse e sentimento de urgência, até em pessoas que não tem um quadro de ansiedade.
Além do mais, a perfeição inalcançável, o corpo invejável e o estilo de vida perfeito acabam sendo expostos a todo instante através das redes sociais, e com todo esse cenário atual, a baixa autoestima se tornou uma característica comum, presente em pessoas do mundo inteiro.
E a relação entre baixa autoestima e ansiedade é muito maior do que você imagina!
A ansiedade é um instinto primitivo e natural, relacionado a autopreservação e prevenção de possíveis perigos.Todos já ficaram com aquele sentimento ansioso, em algum determinado momento de estresse: antes de uma apresentação importante, quando estava se arrumando para um encontro, antes de alguma decisão, entre outras diversas situações.
Porém, quando essas sensações de agitação, medo, pensamentos acelerados e inquietação — além das manifestações físicas, como a taquicardia — começam a fazer parte da rotina diária, é preciso ligar o sinal de alerta.
Não é para menos que a ansiedade, associada à depressão, são chamadas pelos cientistas e pela Organização Mundial da Saúde como o mal do século.
Porém, pouco se relaciona a baixa autoestima com o aparecimento de transtornos ansiosos. Mas, será que realmente existe ligação?
A baixa autoestima leva a comportamentos irracionais e repetitivos, que sempre levam a ações e pensamentos que desvalorizam e desmerecem a própria pessoa.
Seus sintomas tem como principais características os pensamentos negativos, catastróficos e irracionais, acerca de suas capacidades, habilidades e atitudes.
E pensamentos disfuncionais, junto com os sintomas físicos, não são os principais indicativos que um transtorno ansioso está presente?
Então, correlacionar ambos é sim possível! E ainda mais: o aparecimento da ansiedade pode ser uma manifestação agravada e doentia de uma baixa autoestima recorrente.
E como a baixa autoestima surge?
A autoestima é uma característica intrínseca e natural de todo ser humano, da qual nada mais é do que um fator interno capaz de estimular a capacidade de um indivíduo se valorizar e amar a si mesmo, reconhecendo suas potencialidades e aceitando os seus defeitos.
Porém, sua formação é afetada pelas situações enfrentadas por todos, principalmente as primeiras relações sociais, desde a infância.
Logo, se o ambiente familiar da qual se cresceu, foi um ambiente punitivo, enrijecido, que não valorizava e reconhecia as capacidades da criança e sempre a desmoralizava, com toda certeza o adulto que se formou possui uma baixa autoestima.
Por falta de conhecimento de si mesmo, os sintomas característicos desse problema são negligenciados e até tidos como comuns e naturais.
Entretanto, problemas com autoestima começam a afetar todos os âmbitos da vida: relacionamentos, trabalho e até mesmo a maneira como se lida consigo.
Essa dificuldade em se aceitar, reconhecer suas capacidades e vitórias, e constantes pensamentos punitivos e depreciativos, constrói com campo fértil para o aparecimento da ansiedade.
Logo, sintomas situacionais e aparentemente inofensivos, começam a fazer parte de um transtorno grave, da qual para ser tratado, é necessário o uso de medicamentos — associado com a terapia.
A qualquer sinal de baixa autoestima, comece a prestar atenção nas suas reações e pensamentos sobre você mesmo e busque mudar de hábitos e adote rotinas mais saudáveis para a sua estima.
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