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O que se passa no término de um relacionamento?

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Você já passou pelo término de um relacionamento amoroso? Como você se sentiu? O que fez para lidar com a situação? Pensando hoje, você acredita que tenha enfrentado a situação de uma forma ideal, ou teria feito algo diferente?

Geralmente, o término de relacionamento gera um mix de emoções intensas, e muitas pessoas não sabem lidar com essa situação.

Não é difícil ouvirmos como sugestão ir para a balada, beber todas, conhecer novas pessoas e, no fim, os sentimentos continuam ali, guardados em uma caixinha, esperando uma solução mais viável.

Então, diferente de dicas, esse post será dedicado a entender as emoções que permeiam o término de um relacionamento amoroso.

O que sentimos com o término de um relacionamento?

É complicado generalizar o que as pessoas sentem com o término de um relacionamento, porque cada um tem um jeito particular e individual de sentir e lidar com a situação.

No entanto, algumas características são constantes e gerais no processo de uma separação, e geralmente estão ligadas a emoções dolorosas e difíceis.

Aspectos físicos e comportamentais

É possível sentir desconforto e dor física com o término de um relacionamento?

Sim! Às vezes o sofrimento emocional é tão intenso, que acaba refletindo no nosso corpo.

Algumas pessoas sentem dores no peito, queimação na barriga, sensação de sufocamento e falta de ar. 

Além disso, é possível notar mudanças comportamentais, como perda de interesse em sair e explorar o mundo exterior, dificuldade de concentração no trabalho e queda da produtividade, insônia e transtornos do sono, disfunção sexual, perda de ânimo e mudanças alimentares, que podem ocasionar mudanças de peso.

Aspectos emocionais

Em relação às emoções, podemos comparar o término de um relacionamento com o processo de luto.

Segundo alguns autores, o luto é uma resposta mental a uma perda significativa na vida da pessoa.

No caso da separação, essa resposta é provocada ao passo em que significa a presença da morte na vida, ou seja, significa o término, o fim ou a “morte” de um relacionamento.

E, além de constituir a quebra de laços emotivos e sexuais, pode significar também o fim de vínculos familiares e de amizades.

Assim, de modo geral, há a ideia de que na separação “o outro morre em vida dentro de mim e eu também morro na consciência do outro”.

Os aspectos emocionais podem diferir de acordo com as partes, isso é, de quem partiu a iniciativa do término.

Embora seja doloroso para as duas partes, diferentes dores são sentidas. Aquele que termina inicialmente tem uma sensação de alívio da dor e da tensão que estava sentindo o que, a princípio, amortece o impacto do término.

Essa sensação pode ser seguida pela euforia e pelo sentimento de renovação, ao entrar em contato com as mudanças e a novidade da “vida nova”.

No entanto, após essa fase inicial, costumam surgir sentimentos de culpa e de tristeza.

É nesse momento que a pessoa recorda os bons momentos, os sonhos compartilhados, mas não realizados, e pode surgir também a angústia da dúvida sobre ter tomado a decisão certa. 

Após os sentimentos de tristeza e de culpa que ambos tendem a sentir, a raiva e a frieza podem surgir como tentativa de amenizar as dores e o sofrimento, como se fosse um mecanismo de defesa para nos proteger.

Assim, lembrar apenas de coisas ruins pode ter a função de amortecer o sofrimento. Junto com a raiva, podem surgir comportamentos para difamar e diminuir o outro, como uma tentativa de convencimento de que não perdeu muita coisa e de que, se o outro “não é tudo isso”, fica mais fácil lidar com o término.

Nesse momento, os defeitos tomam proporções maiores e as virtudes são deixadas de lado. Essa fase de raiva e depreciação do parceiro pode ser alternada com fases de tristeza e autodepreciação, da pena de si mesmo e da baixa autoestima. 

Ainda, pode ser que surjam dúvidas sobre a vida do outro. O que está fazendo, o que está sentindo, se precisa de mim ou se está seguindo a sua vida.

As possíveis novas relações do outro podem gerar ciúmes e sentimento de posse, especialmente quando não podemos mais agir diante disso.

Se antes poderíamos questionar “quem é fulano? Por que está curtindo a sua foto?”, nesse momento, perde-se esse direito e surge a sensação de impotência.

Pouco a pouco, porém, as emoções são elaboradas e reelaboradas dentro de cada um, passando a ser vivenciadas de forma menos dilacerante e mais direta.

Os discursos mentais passam a ser mais racionais e organizados, impulsionando a pessoa para o retorno à vida e à ação.

“Mais cedo ou mais tarde, com maior ou menor sofrimento, todos nós compreendemos que a perda é, sem dúvida, uma condição permanente da vida humana”.

Assim, aceitar todas as fases de uma separação, e permitir-se vivenciá-las, é o primeiro passo para a cura.

Atitudes imediatistas, como as citadas no início, podem até ajudar a curto prazo, mas a longo prazo, será apenas você e você mesmo fugindo das suas emoções que de fato podem te ajudar a superar tudo isso.

E por fim, sempre importante lembrar, que você é digno de ser amado, e que, quando essa tempestade passar, o seu jardim estará pronto e as suas flores mais fortes e bonitas do que nunca. 

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