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Vale a pena perdoar?

Duas pessoas segurando as mãos sobre uma mesa

 

No episódio 5 do quadro Pílulas do podcast “Cuidando de Você“, a especialista em Inteligência Emocional e Comunicação Não-Violenta, Paula Roosch, explora como perdoar pode nos ajudar a superar ressentimentos e mágoas, proporcionando uma vida mais leve e saudável, além de trazer dicas práticas para praticar o perdão e ressignificar situações passadas, destacando os benefícios físicos e emocionais que o perdão pode trazer.

Compaixão no julgamento

 

No tribunal, Brandt Jean, irmão da vítima, Botham Jean, fez um discurso emocionante perdoando Amber Guyger, a policial que acidentalmente atirou em seu irmão. Brandt demonstrou uma compaixão profunda e ofereceu perdão a Amber, mesmo reconhecendo os erros cometidos por ela. O momento culminou com um abraço emocionante entre Brandt e Amber, mostrando a capacidade do perdão de curar feridas e promover a reconciliação.

“Ele conseguiu enxergar a Amber apesar dos erros dela. Ele conseguiu dar um olhar humano, compassivo para aquilo.”

A história de Brandt e Amber nos ensina que o perdão não é sobre justificar ou esquecer os erros cometidos por alguém, mas sim sobre encontrar compaixão e libertação para nós mesmos. Perdoar não significa que o erro foi invalidado ou que a pessoa não deve enfrentar as consequências de suas ações. É uma escolha pessoal que nos permite soltar o peso do ressentimento e seguir em frente com nossas vidas.

 

O poder do perdão

“O perdão é a melhor forma, a forma mais profunda de você se libertar de um rancor.”

Só que perdoar não significa, novamente, justificar o que a pessoa fez. O perdão permite que você se liberte do fardo emocional e físico que um rancor pode causar no organismo, além de mudar a qualidade das suas relações e contribuir para a sua própria felicidade. É uma forma de se reinventar, impor limites saudáveis nas relações e não se expor a situações que possam causar mágoa novamente. 

 

Prática da especialista: Escrita terapêutica

Você já se viu preso em sentimentos negativos, como rancor ou ressentimento, que parecem te assombrar constantemente? Essas emoções podem afetar nosso sono, nossa paz, concentração e até mesmo nossos relacionamentos. Mas há uma prática simples que você pode fazer para se libertar dessas amarras emocionais e encontrar a paz interior que tanto deseja.

Nesta prática, um exercício de escrita terapêutica, você terá a oportunidade de descrever a situação que está te incomodando de uma forma imparcial, sem julgamentos ou rótulos.

 

Passo a passo da prática:

  1. Reserve um tempo tranquilo e silencioso para se concentrar em si mesmo e na prática que vamos realizar.

 

  1. Feche os olhos e reflita sobre a situação que está te incomodando. Identifique as emoções que estão presentes e como elas têm afetado sua vida.

 

  1. Agora, pegue uma folha de papel e comece a escrever sobre a situação, como se você fosse um jornalista relatando os fatos. Descreva a cena, as palavras que foram ditas e as ações que ocorreram. Mantenha-se imparcial e evite colocar julgamentos ou rótulos.

 

  1. Em seguida, escreva sobre seus sentimentos naquela situação. O que você sentiu naquele momento? O que você precisava naquele momento que não teve? Deixe suas emoções fluírem sem se preocupar com a forma ou a gramática.

 

  1. Agora, reflita sobre o que você pode fazer a partir de agora, a partir dessa nova perspectiva que você ganhou. Será que você precisa conversar com alguém sobre isso? Buscar ajuda profissional? Escrever uma carta para a pessoa envolvida? Ou talvez seja necessário se afastar dessa pessoa para o seu próprio bem-estar?

 

  1. Se você ainda estiver lutando com sentimentos profundos de rancor, repita esse exercício por três dias seguidos sobre a mesma situação. Observe como sua narrativa muda ao longo do tempo e como você se sente mais no controle da situação.

 

O que você pode esperar como resultado dessa prática?

Ao se engajar nesse exercício de escrita terapêutica, você terá a oportunidade de ressignificar a situação que está te incomodando. A escrita tem um poder mágico de trazer à tona novas perspectivas e ajudar a organizar nossos pensamentos e emoções.

“O papel tem um poder mágico, quando você escreve, novas coisas vêm à tona e você organiza suas ideias.”

Ao descrever a situação de forma imparcial e explorar seus sentimentos e necessidades, você estará no caminho para liberar a raiva e encontrar a liberdade emocional.

Você pode esperar sentir um senso de alívio e paz interior à medida que processa suas emoções e encontra maneiras de seguir em frente. Ao se libertar do rancor e do ressentimento, você se tornará uma pessoa mais leve, capaz de se relacionar melhor com os outros e aproveitar a vida ao máximo.

Experimente essa prática de escrita terapêutica e descubra o poder do perdão para sua própria libertação emocional. Se quiser compartilhar sua experiência ou trocar ideias sobre o assunto, fale com a Paula Roosch pelas redes sociais.

 

Sobrecarga emocional e o impacto na insônia

Você sabia que o perdão pode desempenhar um papel importante no combate à insônia? Acredite ou não, o ressentimento e a mágoa acumulados ao longo do tempo podem causar estresse e ansiedade, dificultando uma boa noite de sono. Mas ao praticar o perdão, você pode liberar essas emoções negativas e permitir que seu corpo e mente relaxem, facilitando um sono mais tranquilo e reparador.

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Pessoas que praticam a auto compaixão e o perdão relatam uma melhoria significativa na qualidade do sono. A liberação do ressentimento e a promoção de emoções positivas contribuem para um estado de relaxamento que favorece o sono. Além disso, o perdão também pode reduzir a ruminação mental, permitindo que sua mente descanse e se recupere durante a noite.

A história de Brandt e Amber é um exemplo poderoso do poder transformador do perdão. Ao escolher perdoar, eles não apenas liberaram a outra pessoa, mas também se libertaram do peso do ressentimento. O perdão lhes permitiu encontrar compaixão, paz interior e promover relacionamentos mais saudáveis.



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