Os relacionamentos são essenciais para a experiência humana, afinal de contas, somos seres socialmente dependentes. No entanto, nem todos os relacionamentos são saudáveis. Você pode ter vivido ou estar vivendo um relacionamento abusivo, mesmo sem perceber. Ou talvez você saiba de pessoas próximas que estão passando por essa situação. O comportamento abusivo às vezes é sutil, mas seus efeitos são profundos, e por isso é importante estarmos informados e alertas a isso.
O que é um relacionamento abusivo?
Um relacionamento abusivo envolve uma ou mais formas de violência, que podem ser física, psicológica, moral, sexual ou patrimonial. Em relações abusivas, há uma grande discrepância no poder de um em relação ao outro, ou seja, estabelece-se uma relação de desigualdade. O parceiro tenta controlar a vida do outro nos mais diversos contextos, seja nas suas relações com amigos e familiares, no acesso às mídias sociais e controle do celular, dos gastos financeiros, e até na relação com si mesmo.
Como identificar um relacionamento abusivo?
- O relacionamento é feito de fases
Um relacionamento abusivo não é feito apenas de momentos negativos e depreciativos. Na verdade, ele é composto por três fases, que também envolvem momentos prazerosos. A primeira fase é a tensão, quando ocorrem crises de ciúmes, agressões verbais e até mesmo ameaças. A mulher passa a viver constantemente com medo do parceiro, e vai cedendo diversas coisas, troca de roupa, corta o cabelo e para de falar com certas pessoas, por exemplo. A segunda fase é quando ocorre a explosão da violência, onde há descontrole, destruição e agressões físicas, psicológicas e sexuais, por exemplo. Por fim, a terceira fase é a lua de mel, onde o parceiro se diz arrependido, faz juras de amor, dá presentes, é carinhoso e faz promessas de que a agressão nunca mais vai se repetir. Esse ciclo se repete, com diferentes durações.
- O parceiro exige mudanças
Uma característica de uma relação abusiva é a exigência de mudanças no comportamento. Essas exigências geralmente são moralistas, de acordo com o que o abusador acha certo ou errado, bonito ou feio, correto ou incorreto. Por exemplo, o parceiro pedir que você troque de roupa, corte o cabelo, pare de frequentar certos lugares ou de falar com certas pessoas. Essas mudanças estão relacionadas à tentativa de controlar e dominar o outro, anulando as suas vontades e a sua identidade, o seu próprio “eu”.
- O parceiro tenta diminuir o outro
O parceiro abusivo frequentemente tenta diminuir o outro, o deixando inseguro, com medo, constantemente infeliz e com baixa autoestima. Ele pode fazer pouco caso das suas conquistas, ridicularizar seus gostos e opiniões, fazer críticas constantes à sua aparência, afirmar que ele está fazendo um “favor” em estar com você e que não conseguiria ninguém melhor do que ele.
Quem viveu ou vive um relacionamento abusivo precisa de ajuda e não de julgamentos, o que pode fazer com que se sinta ainda mais culpado e rejeitado. Assim, a busca de profissionais especializados, como de um psicólogo, pode ser muito útil para que você possa compreender e superar essa situação. Além disso, você pode fortalecer a sua rede de apoio e pedir ajuda aos familiares e amigos de confiança. Saiba que pedir ajuda nessas situações não é vergonhoso, e sim o primeiro passo para se livrar desse problema.
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