Você já ouviu falar na síndrome das pernas inquietas (SPI)? Essa síndrome atinge cerca de 7% da população, sendo mais prevalente entre as mulheres. Ela se caracteriza pelo movimento involuntário das pernas, podendo levar a uma série de prejuízos na vida de quem é acometido por essa síndrome.
Quais são os sintomas?
A SPI é caracterizada pela necessidade de movimentar as pernas, acompanhada por sensações desconfortáveis nas mesmas, que se define pelas seguintes circunstâncias:
- pela necessidade de movimentar as penas durante períodos de repouso;
- a necessidade de movimentar as pernas é aliviada pelo movimento;
- e a necessidade de movimentar as pernas é maior no fim da tarde ou durante a noite.
Para ser caracterizada como um transtorno, ocorre pelo menos três vezes por semana, por no mínimo três meses, e causa sofrimento à pessoa, impactando na sua vida social, profissional, acadêmica, entre outras áreas. Esses sintomas não são atribuídos a outras doenças ou ao consumo de drogas ou outras substâncias químicas.
Quais são as características diagnósticas?
A SPI é um transtorno neurológico sensório-motor do sono, que se caracteriza pela necessidade de movimentar as pernas ou os braços, em decorrência de sensações desconfortáveis como formigamento, queimação ou coceira. Essa sensação piora em períodos de repouso ou inatividade, e o movimento das pernas se caracteriza pela tentativa de aliviar o desconforto. É importante destacar que o desconforto não é devido a tensões musculares ou cãibras. A necessidade de movimentar as pernas pode retardar o início do sono ou mesmo provocar despertares noturnos, gerando sonolência durante o dia e prejuízos na realização das atividades diárias.
Quais são as possíveis causas?
Os fatores que predispõem o desenvolvimento da Síndrome das Pernas Inquietas (SPI) são o envelhecimento, fatores genéticos e histórico familiar de SPI, além de ser do sexo feminino. Além disso, essa síndrome parece estar associada à deficiência de ferro e perturbações no sistema dopaminérgico central.
A SPI pode ocorrer junto à vários outros transtornos, como hipertensão, narcolepsia, enxaqueca, doença de Parkinson, esclerose múltipla, apneia obstrutiva do sono, diabetes melito, fibromialgia, osteoporose, obesidade, doença de tireoide, câncer e deficiência de ferro. Logo, após o diagnóstico, que pode ser realizado com a polissonografia e com o teste de imobilização, o tratamento pode consistir na higiene do sono, eliminando condições e substâncias estimulantes, e o controle dessas alterações de saúde, além de outros medicamentos. Se você se identifica ou conhece alguém que sofre de algum desses sintomas, incentive a busca de um profissional especializado.
Siga @ukoroficial no Instagram e veja Lives e conteúdos exclusivos!
Ouça esse e outros Podcasts inspiradores:
🎧 Spotify
🎧 Deezer
Transforme seu sono entendendo o que é a Síndrome das pernas inquietas! Baixe o APP da Ukor na Loja da Google Play e Apple Store e tenha acesso a mais de 700 conteúdos exclusivos, desenvolvidos por especialistas renomados para te ajudar a melhorar sua qualidade de vida, rumo à uma vida mais equilibrada.
Saúde | Bem Estar | Insegurança | Saúde Mental | Produtividade | Histórias que Inspiram | Ansiedade | Disciplina | Foco | Trabalhar | Sono | Autoconhecimento | Auto Estima | Equilíbrio | Emoção | Durma Melhor | Relacionamento | Humor | Produtividade | Pernas Inquietas
Bianca Andrade
Psicóloga (UFSCar), Mestra em Ciências do Movimento Humano (UDESC) e Doutoranda em Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem (Unesp).
Referência
Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais: DSM–5. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014.