O que é educar? Quais as melhores formas de educar? A punição pode ser uma dessas formas? Essas questões polêmicas acompanham pais, mães, professores e demais pessoas que estejam envolvidas de alguma forma com crianças e adolescentes. Portanto, estudos na área de desenvolvimento humano têm sido realizados ao longo de décadas, debatendo tais questões e tentando chegar em um consenso.
Mas afinal, o que é educar?
Segundo o dicionário, educar significa: 1. Oferecer a alguém o necessário para que esta pessoa consiga desenvolver plenamente a sua personalidade; 2. Propagar ou transmitir conhecimento (instrução), oferecer ensino (educação), instruir. Logo, “educar” vai muito além de ensinar, e envolve a educação e a formação da personalidade dessa pessoa.
A punição pode ser uma forma de educar?
“Punição” envolve tanto as punições físicas, como “surras”, palmadas, beliscões e até mesmo níveis mais graves que podem causar fraturas e outras lesões, como também psicológicas, como ameaças, privação de privilégios e afeto. A Associação Americana de Pediatria (AAP) lançou em 2018 recomendações para educar crianças e alertou sobre o uso de punições para discipliná-los. Segundo o manual, a punição, seja ela física ou psicológica, pode ter consequências negativas e provocar:
- Lesões físicas;
- Comportamentos agressivos;
- Comprometimento da relação entre pais e filhos;
- Maior probabilidade que sejam desafiadoras e agressivas;
- Maior probabilidade de desenvolver distúrbios de saúde mental, como depressão e problemas cognitivos;
- Maior chance de cometer suicídio;
- Consumo moderado a elevado e transtornos por abuso de substâncias na vida adulta.
Logo percebemos que as punições são minimamente eficazes a curto prazo e não eficazes a longo prazo. Especialistas vinculam os castigos a um risco maior de problemas comportamentais, cognitivos, psicossociais e emocionais negativos para crianças e adolescentes, repercutindo também em suas vidas adultas.
Qual a melhor forma de educar?
O manual defende que o desenvolvimento infantil requer o envolvimento ativo de adultos que, entre outras funções, devem ensinar às crianças os comportamentos adequados, e não punir apenas os inadequados. Estratégias disciplinares eficazes, adequadas à idade e ao desenvolvimento da criança, ensinam a criança a regular seu próprio comportamento, mantendo-a longe do perigo, melhorando suas habilidades de funcionamento cognitivo, socioemocional e executivo.
Lembre-se que para educar, você é o exemplo. E que seja um bom exemplo!
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