A depressão não é uma doença que surge da noite para o dia, sem razão ou motivo. Diversos fatores e situações que aconteceram durante a vida são combustíveis poderosos para a evolução desse transtorno. Um deles é a baixa autoestima.
Com o estresse e cobrança cada vez mais presentes no dia a dia das pessoas, desde o seu desenvolvimento infantil, mais e mais adultos estão apresentando problemas graves de autoestima.
E a baixa autoestima não é tão inofensiva quanto parece!
Esse fator se tornou tão comum que não é dada a devida importância, ou gravidade, as consequências que a falta de confiança e estima podem trazer para a saúde física e mental.
A autoestima é a capacidade de atribuir e reconhecer, em si mesmo, seu valor e apreço. Esse recurso nos ajuda a enfrentar e suportar a rotina, de maneira mais saudável, sem internalizar demais sentimentos negativos.
A baixa autoestima leva a um adoecimento mental e psicológico. Afinal, como sintomas, as pessoas que sofrem desse mal apresentam:
- Pensamentos depreciativos e punitivos sobre si mesmo e suas atitudes;
- Incapacidade de reconhecer suas habilidades e seu próprio valor;
- Sofre por antecipação e com sentimentos negativos, duvidando de sua capacidade de lidar com determinada situação;
- Sempre coloca a vontade alheia acima das suas próprias;
- Não consegue legitimar suas conquistas e vitórias;
- Constantemente fica reclamando de todas as situações, se colocando em uma posição de infelicidade.
Esses são apenas alguns comportamentos comuns — e até mesmo inconscientes — que a autoestima fraca leva a repetir.
E onde entra a relação com a depressão?
A baixa autoestima é a falta de capacidade de, basicamente, se valorizar e se aceitar. Logo, ela começa a afetar diversas situações rotineiras.
Baixa confiança e falta de produtividade no trabalho, relações interpessoais abaladas, dificuldade em manter relacionamentos afetivos, e por aí vai.
Portanto, esse fator interfere em todos os aspectos diários de quem sofre com esse problema. E, nesse cenário, o risco para a depressão aumenta. Portanto, atenção!
O transtorno depressivo é uma doença mental ocasionada por diversos fatores constituídos ao longo da vida
Como toda doença crônica, a depressão surge e fica mais forte ao longo do tempo, ainda mais quando seus sintomas iniciais não são identificados e tratados prontamente.
Por si só, ela traz consigo sentimentos depreciativos e adoecedores, que levam o acometido a perder gradativamente as forças, inclusive para fazer simples ações como, por exemplo: tomar banho ou escovar os dentes.
A baixa autoestima pode ser apontada como um dos principais fatores de risco para a manifestação do transtorno. Isso porque, a estima e autoaceitação são mecanismos internos capazes de combater as razões que levam ao aparecimento dessa doença.
Com a falta desses recursos, juntamente com o acúmulo de experiências de vida negativas e não resolvidas, a depressão encontra o meio perfeito para se manifestar e alastrar.
Logo, não se pode entender o aparecimento desse transtorno, como consequência direta e única da baixa autoestima. Porém, essa característica está totalmente ligada e correlacionada com a piora dos sintomas característicos desse quadro.
É possível melhorar a autoestima?
A resposta é sim! Existem diversas práticas e atitudes que você mesmo pode adotar para elevar naturalmente a sua autoestima e valorização pessoal. Inclusive escrevemos um conteúdo sobre esse assunto em nosso blog, acesse clicando aqui.
Procurar compreender quais fatores no seu desenvolvimento poderiam ter desencadeado essa dificuldade, além de praticar a autoaceitação, são ótimos mecanismos para combater esse mal.
Você tem alguma experiência com a sua autoestima, que gostaria de compartilhar com a gente? Deixa nos nossos comentários, vamos adorar ler!