Imagine alguém te acordando mais do que 30 vezes por hora de sono. Não parece nada agradável, não é mesmo? Isso é o que ocorre quando as pessoas possuem um transtorno chamado apneia obstrutiva do sono, que pode gerar sérias consequências além do desconforto. Abaixo, vamos entender quais são os sintomas, características diagnósticas e possíveis causas da apneia obstrutiva do sono.
Quais são os sintomas?
A apneia é um transtorno do sono relacionado à respiração durante o sono, sendo caracterizada por perturbações na respiração noturna, como ronco, respiração difícil ou ofegante ou pausas respiratórias durante o sono.
Essas perturbações podem provocar sonolência durante o dia, fadiga ou sono não reparador. A confirmação do diagnóstico pode ser feita por exame de polissonografia, quando aponta 15 ou mais apneias ou hipopneias obstrutivas por hora de sono.
Quais são as características diagnósticas?
A apneia obstrutiva do sono é um dos transtornos mais comuns relacionados à respiração, sendo caracterizada pela obstrução da via aérea superior durante o sono. Ela representa uma redução na respiração com duração de pelo menos 10 segundos. Isso ocorre porque os músculos da parte de trás da boca relaxam, bloqueando a garganta e a passagem de ar. Essa obstrução provoca despertares ou microdespertares, que podem ser despercebidos, e impede o atingimento das etapas reparadoras do sono. Logo, mais de 50% das pessoas que sofrem de apneia relatam fadiga e sonolência durante o dia.
Quais são as possíveis causas?
Os principais fatores de risco para a apneia obstrutiva do sono são a obesidade e sexo masculino. Outros fatores, como predisposição genética e histórico familiar de apneia, síndromes que diminuem a patência da via aérea superior (síndrome de Down), menopausa e doenças endócrinas também podem causar a apneia obstrutiva do sono.
A apneia obstrutiva do sono é um transtorno sério. Dados apontam aumento de duas vezes na ocorrência de acidentes de trabalho, e um aumento de sete vezes na incidência de acidentes de trânsito em decorrência da sonolência.
Além disso, hipertensão, doença arterial coronariana, insuficiência cardíaca e acidente vascular cerebral estão associados com a apneia obstrutiva do sono. Isso porque toda vez que ocorre a obstrução da via aérea superior, o corpo precisa fazer um imenso esforço para reabri-las, o que provoca uma ativação exagerada do sistema nervoso autônomo.
Assim, caso você se identifique com algum desses sintomas ou conheça alguém que os possua, busque um profissional especializado para tratamento e acompanhamento. Além de buscar o profissional ideal para o seu problema, é fundamental você cuidar do seu comportamento, rotina e ter uma disciplina em cuidar de seu sono. Afinal, cuidar do seu sono, é cuidar de sua longevidade com qualidade. Pense sério a respeito disso!
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Bianca Andrade
Psicóloga (UFSCar), Mestra em Ciências do Movimento Humano (UDESC) e Doutoranda em Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem (Unesp).
Referência
Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais: DSM–5. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014.