Você já deve ter ouvido falar em autoestima, mesmo que de modo informal. “A fulana tem uma autoestima muito baixa, precisa se valorizar”, ou “o fulano se acha muito, tem a autoestima muito alta” são algumas frases que certamente já ouvimos por aí. Mas afinal, o que é autoestima? Já nascemos com ela ou a desenvolvemos no decorrer da vida?
O que é autoestima?
A autoestima é um sentimento que se refere a confiança e valorização de si mesmo. É uma avaliação subjetiva que determinada pessoa faz de si, que pode ser positiva ou negativa. E como qualquer outro sentimento, é aprendida pela nossa experiência, especialmente na nossa infância.
Como a autoestima é desenvolvida?
A autoestima é construída na relação com o outro. Quando a criança faz algo e os pais oferecem uma consequência positiva, como atenção, carinho, afago ou sorriso, a autoestima da criança aumenta. Em contrapartida, se a criança faz algo e os pais a consequenciam de forma negativa, repreendendo, criticando ou se afastando dela, a autoestima da criança diminui. E a construção da autoestima acontece ao longo da nossa vida, não só na infância, com nossos pais, mas também nas próximas fases e com outras pessoas significativas.
O fundamental para o desenvolvimento da autoestima é o reconhecimento que os pais ou outras pessoas expressam à pessoa por seus comportamentos e ações. Assim, é importante ressaltar que dizer “você me deixou feliz com suas notas” é melhor do que “suas notas me deixaram feliz”. Ou seja, o significativo é o você e a sua ação, e não apenas o fato ou o resultado em si. É esse tipo de fala que melhor desenvolve a autoestima, uma vez que valoriza a pessoa, e não o resultado.
Dessa forma, ao se sentir amada pelo outro, a pessoa aprenderá a amar a si mesma e, a partir de suas experiências, vai se tornando independente: ela aprende que é bom ser amada pelo outro, e que é capaz de se comportar e agir forma a produzir consequências positivas para si mesma. Por exemplo, “treinei muito para a corrida, e meu tempo foi um prêmio merecido por todo meu esforço” ou “estudei muito para a prova, e a aprovação foi um resultado pela minha dedicação”.
Você deve estar se perguntando se, então, a autoestima depende apenas de outras pessoas.
E não! Você mesmo pode adotar algumas atitudes para desenvolver a sua autoestima.
Como desenvolver a autoestima?
- Comporte-se!
Comportar-se, aqui, não refere-se a ter um bom comportamento, mas sim agir! Não teremos consequências positivas se não fizermos nada. Em outras palavras, não seremos reforçados se não existirem ações a serem valorizadas. Faça coisas que você valoriza, e em ambientes correspondentes. Por exemplo, contar que você correu uma maratona para a sua família, que não pratica esporte, pode não surtir efeito. Mas compartilhar isso com um grupo de corrida ou com quem pratica esportes, poderá surtir efeitos positivos e você pode se sentir mais valorizado por isso.
- Aceite a vulnerabilidade
Comportar-se não significa que todos nossos comportamentos terão consequências positivas. Por isso é importante admitir que erros podem acontecer. Brené Brown (não perca seu documentário no Youtube) afirma que ser vulnerável é ser corajoso para ser quem você é, de se expor às diversas situações, que podem até ser desconfortáveis, mas que envolvem uma aceitação sincera de si, com todos os seus erros e acertos. Brené cita a frase de Theodore Roosevelt: “não é o crítico que importa, nem aquele que aponta onde foi que o outro tropeçou ou que diz o que poderia ter feito melhor. O crédito é do homem na arena, cujo rosto está sujo de poeira, suor e sangue; que luta bravamente, que erra, que decepciona. Aquele que, no final, embora conheça o triunfo da vitória, pode até fracassar, mas se arrisca a ser imperfeito”. Nesse sentido, para desenvolver a autoestima, devemos aceitar quem somos, respeitar nossas vontades e não sermos escravos da perfeição.
- Reconheça elogios
Você consegue reconhecer as consequências positivas no seu dia a dia? Sinais de que você é amado e valorizado pelo outro? Por vezes, as manifestações de atenção e amor são sutis, e temos dificuldades para identificá-las. Mas pode ser útil reconhecer no seu cotidiano pequenos gestos de atenção, carinho, elogios e convites que demonstram valorização por quem você é para o outro.
- Aceite elogios
Quando for claramente elogiado, ao invés de se esquivar com “não foi nada” ou “qualquer um faria isso”, aceite o elogio, e valorize a sua ação. Afinal, você de fato fez algo significativo para você e para o outro para ser merecedor disso!
E importante lembrar: autoestima não é excesso de confiança. É saber aceitar sua individualidade e seu valor.
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Referência: Guilhardi, H. J. (2002). Auto-estima, autoconfiança e responsabilidade. Disponível em <http://www.itcrcampinas.com.br/pdf/helio/Autoestima_conf_respons.pdf